Deixe-me ser uma
gota da sua liberdade
uma ferramenta de seu suspiro
inquirir-te se a tomo ou se piro
num ritmo saturado de maldade
deixe-me ter teu corpo em minhas mãos até bem
tarde
e libertar tua'lma
nua em pelo
então a pele pela pelo apelo
do toque, do
cheiro que o sangue arde
Deixe-me pouco a
pouco matar teu ego
mergulhar-te na paixão que (docemente) carrego
até que não mais lembre quem tu é
presa num carinho, um cafuné
mas me lembre como um devaneio de Morpheus
sem saber direito o que aconteceu
deixo um amor que não amadureceu
e o sabor efêmero de um adeus
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