sábado, 13 de fevereiro de 2016

Soneto do Pesar



Apenas hoje nao me deem o silencio
Pois estou só, sobrio e sombrio
Não divago nem concentro no oficio
Nem distraio, nem desmaio, o contrario

Se ao menos viesse o sono pesado
Mas, me encontro terrivelmente desperto
Preso num pesadelo, nao sei ao certo
Mas me sinto cansado e arrasado

sinto a morte proxima, ainda fresca
escravo de meus pensamentos intimos
de quao fragil e efemeros nós somos

Mas nosso legado é sempre eterno
Por estarmos vivos temos sorte
Poder criar desafiando a morte

-Meu luto.

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